Prefeito de Tanhaçu é acusado de perseguição e chantagem política contra população e servidores públicos

A ex-diretora de esportes da Secretaria Municipal de Esportes de Tanhaçu, Vânia Vilarim, foi demitida porque o marido dela não apoia o atual prefeito João Francisco Santos ( Foto: Arquivos Mundial )

O prefeito de Tanhaçu, João Francisco Santos (PP), enfrenta sérias acusações de perseguição e chantagem política, conforme registrado em diversas denúncias da população e de funcionários públicos. A mais recente denúncia envolve a ex-diretora de esportes da Secretaria Municipal de Esportes, Vânia Vilarim, que foi demitida de forma abrupta e sem comunicação oficial, enquanto estava grávida de 34 semanas.

Demissão ilegal e desrespeitosa

Vânia Vilarim soube de sua demissão através de grupos de WhatsApp no dia 9 de abril, sem qualquer contato prévio do prefeito ou do secretário responsável.

“Minha revolta maior é essa, é a covardia que o gestor e o secretário tiveram de não me comunicar sobre a demissão. Não respeitaram o momento que estou vivendo. É uma fase bem sensível”.

Afirmou Vânia.

A ex-diretora estava enfrentando uma gestação complicada após um aborto anterior e lamentou profundamente a falta de sensibilidade da administração.

“Eles não se preocuparam, não respeitaram nem a lei. Além disso, não me respeitaram como mãe e mulher. Essa é minha maior revolta”.

Reiterou

Vânia atribui sua demissão a motivações políticas, destacando que seu marido apoia o candidato da oposição na cidade.

“Por raiva pela posição do meu esposo, eles me demitiram”.

apontou

A ex-diretora já está tomando medidas legais para denunciar o gestor, considerando a demissão como ilegal e motivada por perseguição política.

Estratégias de perseguição política

As acusações contra o prefeito João Francisco Santos não se limitam ao caso de Vânia Vilarim. Diversas denúncias indicam que a atual administração tem utilizado estratégias de chantagem e perseguição para manter o controle sobre a população e os servidores públicos. Segundo relatos, até a coleta de lixo tem sido utilizada como ferramenta de manipulação, deixando de ser realizada em ruas onde o prefeito não tem eleitores.

Além disso, moradores da zona rural que não votaram no prefeito têm sido privados de água do programa carro-pipa desde o início do mandato. Empregados do município com parentes que apoiam a oposição também estariam sendo demitidos. Essas práticas têm gerado um clima de medo e insegurança entre os habitantes de Tanhaçu, que se sentem coagidos e desrespeitados pela gestão municipal.

Repercussão e medidas legais

A demissão de Vânia Vilarim e outras denúncias de perseguição política têm gerado forte repercussão na comunidade local e nas redes sociais. Cidadãos expressam indignação e solidariedade às vítimas das ações do prefeito, enquanto exigem medidas mais rigorosas para garantir a justiça e a transparência na administração pública.

Vânia Vilarim, por sua vez, está determinada a buscar justiça.

“Essa é uma fase muito difícil para mim e para minha família, mas não vou deixar que essa injustiça passe em branco. Vou até o fim para que todos saibam o que está acontecendo em Tanhaçu”.

Declarou

A luta por um governo justo

A situação em Tanhaçu expõe a necessidade urgente de uma gestão pública mais ética e respeitosa com os direitos dos cidadãos e servidores. A utilização de recursos públicos e administrativos como ferramentas de chantagem política não apenas compromete a integridade do governo, mas também prejudica gravemente a qualidade de vida da população.

Organizações de direitos humanos e grupos de defesa da cidadania estão sendo mobilizados para acompanhar os casos e oferecer apoio às vítimas de perseguição política. A expectativa é que as autoridades competentes investiguem as denúncias e tomem as medidas necessárias para restabelecer a justiça e a ordem no município.

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