Ituaçu: mulher é assassinada pelo ex-companheiro que não aceitava o fim do relacionamento

Feminicídio em Ituaçu: mulher é assassinada pelo ex-companheiro na frente de suas filhas

Ana Aline Pereira Marçal ( Foto: Arquivos Mundial )

Na manhã desta terça-feira (04), por volta das 9h, a Polícia Civil de Ituaçu foi notificada sobre um feminicídio ocorrido na Rua Rui Barbosa, no Bairro Dois de Julho. A vítima, Ana Aline Pereira Marçal, foi morta pelo ex-companheiro, com quem tinha duas filhas menores.

Crime brutal

O crime foi praticado com uma arma branca, utilizada pelo agressor para atingir o pescoço de Ana, que morreu no local. Segundo informações da delegacia da cidade, o casal estava separado há cerca de oito meses, mas o acusado não aceitava o término do relacionamento.

Investigação e fuga

Após cometer o assassinato, o suspeito fugiu para uma propriedade rural. Testemunhas relataram à polícia que ele chegou à localidade informando que havia matado sua ex-companheira. A guarnição policial seguiu em busca do suspeito, conseguindo apreender a motocicleta usada na fuga e seu celular. No entanto, o indivíduo conseguiu se evadir para uma área de mata, e as buscas continuam para sua captura em flagrante.

Histórico de violência

Ana Aline já havia registrado um boletim de ocorrência contra o ex-companheiro antes de ser assassinada, o que indica um histórico de violência doméstica. O Departamento de Polícia Técnica (DPT) realizou o levantamento cadavérico no local, e o corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) em Brumado, onde será necropsiado.

Repercussão e medidas de proteção

O caso trouxe à tona mais uma vez a necessidade de medidas efetivas para a proteção de mulheres em situação de vulnerabilidade. Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o feminicídio é um crime que tem crescido no Brasil, refletindo uma cultura de violência contra a mulher que precisa ser urgentemente combatida.

Organizações de direitos humanos e grupos feministas têm se mobilizado para exigir justiça e maior rigor na aplicação das leis de proteção à mulher. A Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, é um marco legal importante, mas casos como o de Ana Aline mostram que sua implementação ainda enfrenta muitos desafios.

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