No último sábado (7), o Ministério da Saúde anunciou a demissão do diretor do Departamento de Prevenção e Promoção da Saúde, Andrey Roosewelt Chagas Lemos, em decorrência de um incidente polêmico durante um evento promovido pela pasta. O episódio envolveu uma apresentação de dança com movimentos eróticos, que gerou controvérsias nas redes sociais.
O vídeo viralizado nas plataformas mostra uma performance onde uma mulher realiza movimentos provocativos, expondo partes íntimas. Em comunicado oficial, o Ministério da Saúde afirmou que o diretor demitido assumiu integralmente a responsabilidade pelo ocorrido e destacou que a dança inapropriada surpreendeu durante o intervalo do encontro, que contava com sete grupos “artísticos”. VEJA O VÍDEO:
A pasta lamentou o episódio isolado, assegurando que não reflete a política da Secretaria nem os propósitos do debate sobre a promoção à saúde realizado no evento. Para evitar recorrências, foi anunciada a criação imediata de uma curadoria de eventos, vinculada ao gabinete da ministra Nísia Trindade. Essa instância será responsável por avaliar se as participações artísticas propostas estão alinhadas com a conduta e a missão institucional do Ministério da Saúde.
O ocorrido levanta questões sobre a importância do controle e avaliação prévia de performances em eventos institucionais, especialmente quando vinculados à saúde pública. A rápida resposta do Ministério, ao demitir o responsável direto e implementar medidas preventivas, sugere uma postura proativa para preservar a integridade das iniciativas governamentais.
Este lamentável ocorrido destaca a necessidade de um equilíbrio entre a expressão artística e os padrões que uma instituição de saúde deve manter. A atenção cuidadosa à seleção de participações “artísticas” em futuros eventos pode ser crucial para evitar situações semelhantes e garantir que o foco principal, que é a promoção à saúde, não seja vinculada a imoralidades que sujam a imagem da instituição.
Em última análise, a demissão do diretor e a implementação da curadoria de eventos evidenciam a importância de uma gestão responsável e sensível, capaz de ajustar estratégias diante de eventos inesperados. O desafio futuro reside na capacidade do Ministério da Saúde de aprender com esse episódio, fortalecendo seus protocolos e garantindo que suas iniciativas continuem a servir ao bem-estar da sociedade de maneira íntegra e eficaz.