Nos últimos anos, a cidade de Tanhaçu, na Bahia, tem sido palco de diversas denúncias que lançam uma sombra sobre a gestão municipal. Desde acusações de perseguição policial até a falta de fornecimento de água à zona rural após receber verbas do governo, o município enfrenta um cenário preocupante de irregularidades. A mais recente denúncia envolve a retenção de insumos destinados à ajuda humanitária para famílias afetadas por enchentes, alimentando a indignação dos cidadãos e acentuando a falta de transparência na administração.
O vereador Emilson Aguiar Silva, conhecido como Emilson de Duca, expôs essa questão em um vídeo nas redes sociais que rapidamente se tornou viral. Ele acusou o prefeito de Tanhaçu, João Francisco Santos, de reter kits destinados às famílias que perderam tudo durante as chuvas no final de 2021. Naquela época, a gestão municipal declarou situação de emergência, o que aumentou a expectativa de assistência às vítimas.
Emilson Aguiar revelou que mais de 800 colchões, além de kits dormitório contendo fronha, lençol, travesseiro e kits de higiene, foram adquiridos pela prefeitura, com um custo aproximado de R$ 400 mil. No entanto, esses recursos não chegaram às mãos das pessoas que mais necessitavam. Essas famílias já haviam enfrentado a devastação das enchentes e agora enfrentavam a indiferença do próprio governo municipal.
O vereador Emilson Aguiar não hesitou em apontar a motivação por trás dessa retenção chocante. Ele alegou que o prefeito estava guardando esses kits com o objetivo de distribuí-los no próximo ano, com a intenção de conquistar votos das pessoas beneficiadas. Essa acusação acrescenta um aspecto político preocupante ao caso, sugerindo que a ajuda humanitária estava sendo utilizada como moeda de troca eleitoral.
As consequências dessa denúncia são profundas. As famílias afetadas pelas enchentes, que já haviam sofrido tanto, agora têm suas necessidades básicas negligenciadas pela administração municipal. A retenção desses insumos, caso seja confirmada, é um exemplo alarmante de falta de empatia e responsabilidade por parte das autoridades locais.
A comunidade de Tanhaçu e toda a região estão indignadas com a postura do prefeito e exigem explicações claras sobre o destino desses materiais de ajuda. Infelizmente, o prefeito João Francisco Santos não se pronunciou sobre o caso até o momento, deixando ainda mais perguntas sem resposta.
As vítimas de catástrofes naturais merecem apoio imediato e eficaz, não devendo ser reféns de agendas políticas. Resta esperar que as investigações e a pressão da comunidade levem a um desfecho justo e ao alívio tão necessário para as famílias afetadas em Tanhaçu.
João Francisco vai ter que comprar voto agora dando a bu#$$# porque na eleição passada ele já comprou votos de um monte de gente em sussuarana com promessas de dá vagas de trabalho na prefeitura e não cumpriu nem metade das promessas.