A prefeitura de Tanhaçu, na Bahia, está envolvida em mais uma grave polêmica. Desta vez, um ônibus público utilizado para o transporte de estudantes da rede municipal foi flagrado sendo dirigido pelos próprios alunos, que não possuem Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nem qualquer tipo de preparo. A situação foi denunciada por professores da região, que relataram que os alunos tomaram a iniciativa para não perderem as aulas, colocando em risco suas vidas, a de colegas e de terceiros.
A vice-presidente regional da APLB, professora Viviane Meira, informou que a entidade acionará o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) para investigar o caso. Segundo Viviane, a situação é um reflexo da falta de transportes adequados, problema recorrente que afeta a comunidade estudantil local.
“Tem sala de aula que dia de segunda-feira a gente se depara com sete alunos de uma sala com 28 alunos”, afirmou Viviane, destacando que a ausência de transporte escolar é particularmente grave no início da semana. Ela apontou que frequentemente faltam até quatro ônibus que deveriam atender aos estudantes, prejudicando significativamente a presença nas aulas.
Esta não é a primeira vez que a administração do prefeito João Francisco Santos (PP) enfrenta críticas severas. Vereadores da cidade já se reuniram para discutir ações contra todos os responsáveis pela atual situação, que evidenciam uma gestão marcada por problemas sérios na área da educação.
Falta de transporte escolar agrava crise educacional em Tanhaçu
A crise no transporte escolar de Tanhaçu é um problema que se arrasta e compromete o acesso à educação de qualidade para os alunos da rede municipal. Professores relatam que a falta de ônibus é um obstáculo constante, forçando os alunos a medidas extremas para comparecerem às aulas. A vice-presidente regional da APLB, Viviane Meira, destacou que o número insuficiente de veículos é uma queixa recorrente e que a situação parece se agravar às segundas-feiras.
O transporte inadequado e insuficiente é apenas um dos vários desafios enfrentados pela administração do prefeito João Francisco Santos (PP). Além dos problemas no transporte escolar, outras questões também têm sido levantadas pela comunidade e por representantes políticos. Os vereadores locais já começaram a se mobilizar para tomar medidas legais contra os responsáveis pela precariedade dos serviços prestados aos estudantes.
Ações prometidas e futuras investigações
A APLB, representada por Viviane Meira, promete levar o caso ao Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), buscando uma investigação aprofundada sobre a responsabilidade do poder público nessa situação. A entidade espera que as autoridades intervenham e tomem medidas para garantir a segurança e o direito à educação dos alunos.
A comunidade de Tanhaçu aguarda por soluções efetivas para que episódios como este não se repitam. A administração municipal, por sua vez, precisa enfrentar as críticas e trabalhar para resolver os problemas apontados, assegurando que os estudantes tenham acesso ao transporte escolar de maneira segura e regular.