No dia 22 de maio, Júlia Andrade Cathermol Pimenta prestou depoimento à polícia após a morte do namorado, Luiz Marcelo Antônio Ormond, cujo corpo foi encontrado em estado de decomposição em seu apartamento na zona norte do Rio de Janeiro. Naquele momento, a polícia ainda não considerava a hipótese de homicídio. No entanto, o comportamento de Júlia durante o depoimento chamou a atenção dos investigadores e ela passou a ser a principal suspeita do caso.
relacionamento e primeiros sinais de alerta
Júlia relatou que mantinha um “relacionamento esporádico” com Luiz e que passou a morar com ele em 19 de abril. A partir do dia 25 daquele mês, notou que o namorado “não saía da cama e que dormia demais”. Ela afirmou que saiu da casa dele no dia 20 de maio, após Luiz preparar o café da manhã para ela. Naquele mesmo dia, vizinhos sentiram um mau cheiro vindo do apartamento e encontraram o corpo de Luiz em estado de decomposição em cima do sofá da sala.
depoimento polêmico e reviravolta na investigação
Durante o depoimento, Júlia surpreendeu os policiais ao sorrir enquanto relatava detalhes da convivência com Luiz. “Ele me comprou um buquê. Aí eu falei assim: ‘Tu não tem que me comprar nada que eu não sou sua mãe'”, disse ela. Inicialmente, a causa da morte foi dada como inconclusiva, mas o comportamento de Júlia, especialmente o sorriso durante o depoimento, levantou suspeitas e a polícia decidiu investigar mais a fundo.
fuga e mandato de prisão
Após o depoimento, Júlia foi liberada, mas a polícia solicitou à Justiça um mandado de prisão. Júlia, que era psicóloga mas trabalhava como garota de programa, está foragida desde então. Ela chegou a relatar a uma cartomante que trabalhava como garota de programa e que tinha medo que sua mãe e namorada descobrissem.