Vitória da conquista

Bahia: Ex-pastor é condenado por envolvimento na morte de duas mulheres em Vitória da Conquista

Crime ocorreu em 2016 e teria sido motivado por vingança.

Edimar da Silva Brito foi condenado a 32 anos de prisão em regime fechado ( Foto: Arquivos Mundial )

Um ex-líder religioso foi condenado a 32 anos de prisão pelo assassinato de duas mulheres que frequentavam a mesma igreja que ele. O crime aconteceu em janeiro de 2016, na cidade de Vitória da Conquista, no Sudoeste da Bahia.

O réu, Edimar da Silva Brito, foi considerado o mandante do homicídio da pastora e professora universitária Marcilene Oliveira Sampaio e de sua prima, Ana Cristina Santos Sampaio. O esposo de Marcilene também foi alvo do ataque, mas conseguiu escapar com vida.

Após responder ao processo em liberdade, Edimar foi sentenciado a cumprir pena em regime fechado. No entanto, terá um abatimento de pouco mais de dois anos referentes ao período em que permaneceu preso preventivamente entre 2016 e 2018. Sua defesa já anunciou que pretende recorrer da sentença.

Motivo do crime

Segundo as investigações, a motivação do assassinato estaria ligada a um conflito religioso. Edimar teria planejado o crime como forma de vingança, pois as vítimas haviam se desligado de sua igreja devido a um desentendimento e, posteriormente, fundaram outra congregação, levando consigo grande parte dos fiéis.

Além de Edimar, outras duas pessoas foram apontadas como responsáveis diretas pelo crime. Adriano Silva dos Santos foi condenado a 30 anos de prisão em 2016, mas conseguiu reverter a decisão três anos depois, sendo absolvido. Já Fábio de Jesus Santos ainda aguarda julgamento no Tribunal do Júri.

Outro crime envolvendo o condenado

Além da condenação pelo duplo homicídio, Edimar da Silva Brito também enfrentou outra acusação grave. Em 2019, ele foi preso em flagrante sob suspeita de ter abusado sexualmente de sua enteada, uma jovem de 21 anos. O crime teria ocorrido enquanto a vítima dormia, na cidade de Itapetinga, no Médio Sudoeste da Bahia. Até o momento, não há informações sobre o andamento desse processo.

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