Vitória da Conquista terá a continuidade da gestão de Sheila Lemos (União Brasil) pelos próximos quatro anos. A prefeita eleita foi confirmada no cargo após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aceitar o recurso apresentado por sua defesa, revertendo a inelegibilidade que havia sido determinada pelo Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) antes do primeiro turno. Sheila será diplomada no dia 1º de janeiro.
A ação que tentou barrar sua candidatura foi movida pela Federação Brasil da Esperança (formada por PT, PCdoB e PV) e por Marcos Adriano (Avante), também candidato na disputa.
Eles alegaram que Sheila representaria a continuidade de um mesmo grupo familiar no poder. O argumento se baseou na gestão de sua mãe, Irma Lemos, que assumiu como prefeita interina entre 2017 e 2020, substituindo Herzem Gusmão, afastado por questões de saúde.
Na ocasião, o TRE-BA interpretou a situação como uma tentativa de perpetuar um terceiro mandato consecutivo de um mesmo núcleo familiar, o que é proibido pela legislação eleitoral. No entanto, o TSE decidiu que a candidatura de Sheila não fere as regras eleitorais, garantindo sua permanência no cargo.
Em um breve pronunciamento após o julgamento, Sheila Lemos celebrou a decisão judicial e reafirmou seu compromisso com a população de Vitória da Conquista. “Essa é uma vitória da justiça e da democracia. Estamos prontos para continuar o trabalho que já iniciamos”, declarou.
Com a confirmação de seu mandato, Sheila Lemos segue no comando de uma das maiores cidades da Bahia, prometendo continuidade às ações desenvolvidas durante sua gestão anterior. A decisão do TSE foi recebida com expectativa pela população e reacende o debate sobre a interpretação das regras eleitorais em casos semelhantes.