Na madrugada desta sexta-feira (8), vídeos de supostos clientes do Nubank realizando saques em caixas eletrônicos da rede Banco24Horas começaram a circular nas redes sociais. Nas postagens, disponíveis no X (antigo Twitter), usuários relatam uma falha no sistema do banco que estaria permitindo retiradas de até R$ 1.000, mesmo para quem não tinha limite de crédito disponível.
Um dos vídeos destaca um posto de combustíveis onde policiais militares supostamente detiveram algumas pessoas. Outro usuário menciona a presença de um caveirão, veículo blindado da Polícia Militar do Rio de Janeiro, no local, aumentando o suspense e a curiosidade do público sobre o incidente. No entanto, até o momento, a localização precisa do ocorrido não foi confirmada pelas autoridades.
Procurado para esclarecimentos, o Nubank confirmou que uma “oscilação durante a madrugada afetou temporariamente a disponibilidade de saque”, mas assegurou que o sistema já foi normalizado. Ainda assim, o episódio gerou uma verdadeira corrida de pessoas aos caixas da rede Banco24Horas, especialmente em postos de combustíveis, em busca de realizar saques. VEJA O VÍDEO:
A repercussão foi imediata, e o Nubank rapidamente se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais, com o nome da instituição figurando nos trending topics do X. A situação reacendeu o debate sobre a função de saque com cartão de crédito e os custos embutidos.
Saques com cartão de crédito: custo elevado e contraindicação
Para saques com cartão de crédito, o Nubank permite que os clientes retirem até 15% do limite, respeitando o teto de R$ 2.500 por fatura. Contudo, especialistas em finanças pessoais geralmente desaconselham essa prática devido aos altos encargos. No caso do Nubank, os juros mensais aplicados ao saque chegam a 9,75%, tornando essa modalidade um empréstimo caro.
Assim, clientes que conseguiram realizar saques nesta madrugada precisarão arcar com o valor retirado em suas próximas faturas, além dos juros que podem ser altos. Uma retirada de R$ 2.500, por exemplo, poderá resultar em um custo de até R$ 2.743,75 na fatura seguinte, dependendo do tempo entre o saque e a data de vencimento.
O caso ainda está sendo acompanhado de perto pelos usuários e levanta questionamentos sobre a segurança de sistemas bancários, especialmente durante oscilações e horários de menor supervisão. A recomendação de especialistas é que clientes bancários fiquem atentos ao uso de crédito para saques, que devem ser considerados apenas em casos de extrema necessidade devido ao custo elevado envolvido.