Vídeo: Polícia identifica autores de homicídio dentro de hospital em Brumado

Ministério Público denuncia dois homens pelo assassinato de paciente em hospital de Brumado

Imagens mostram o momento em que os criminosos entraram no hospital ( Foto: Arquivos Mundial )

O Ministério Público estadual denunciou ontem, dia 21, dois homens pelo homicídio de Filipe Batista Lobo, um paciente internado no Hospital Municipal Magalhães Neto, em Brumado. O crime aconteceu no dia 28 de abril deste ano e envolveu ao menos 22 disparos de arma de fogo. A promotora de Justiça Daniela de Almeida é a autora da denúncia.

Conforme detalhado na denúncia, o crime ocorreu por volta das 11h30min nas dependências do hospital. VEJA O VÍDEO:

https://www.instagram.com/reel/C7UK7M2srJx/?igsh=cHhham95YmEyZ2E0

Os acusados, Wanderson Oliveira e um homem ainda não identificado, contaram com o auxílio de Caio Felipe Queiroz, porteiro do hospital, que teria deixado a porta aberta propositalmente para facilitar a fuga dos comparsas. “Papito”, como é conhecido Wanderson, e seu comparsa se comunicaram com Caio Felipe para obter a localização exata da vítima antes de cometerem o assassinato.

Dinâmica do crime

Após a comunicação inicial, os criminosos ameaçaram uma enfermeira com uma arma de fogo para conseguir uma segunda arma. Em seguida, dirigiram-se à sala de raio-X, onde Filipe Batista Lobo estava internado. Lá, Wanderson Oliveira e seu comparsa dispararam ao menos 22 tiros contra a vítima, que não resistiu aos ferimentos.

Segundo a promotora Daniela de Almeida, o crime foi motivado por uma disputa entre facções criminosas rivais e pela luta por pontos de tráfico de drogas. A vítima, Filipe Batista Lobo, estava sob investigação por associação criminosa armada, porte de arma de fogo e suspeita de envolvimento em dois homicídios ocorridos na região.

Denúncias e qualificações

Wanderson Oliveira e Caio Felipe Queiroz foram denunciados por homicídio qualificado por motivo torpe, dissimulação e recurso que dificultou a defesa da vítima. A promotora de Justiça explicou que o motivo torpe está relacionado diretamente à guerra de facções, uma vez que Filipe Batista Lobo integrava uma facção criminosa e estava envolvido em atividades ilícitas que alimentam esses conflitos.

Além da qualificação por motivo torpe, a denúncia também destaca a dissimulação e o recurso que dificultou a defesa da vítima. Ao deixar a porta aberta, Caio Felipe Queiroz facilitou a entrada e a saída dos criminosos, impedindo qualquer chance de defesa por parte de Filipe Batista Lobo e das pessoas presentes no local.

Repercussão e próximos passos

A denúncia formalizada pelo Ministério Público é um passo importante na busca por justiça e na luta contra o crime organizado. O caso agora segue para a Justiça, onde Wanderson Oliveira e Caio Felipe Queiroz responderão pelas acusações de homicídio qualificado.

A promotora de Justiça Daniela de Almeida destacou a importância de cooperação entre a comunidade e as autoridades para que casos como este sejam resolvidos e para que a segurança volte a reinar em Brumado. “Precisamos da colaboração de todos para enfrentar essa batalha contra o crime organizado e garantir que nossos cidadãos possam viver sem medo”, afirmou a promotora.

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