Nesta sexta-feira (8), um Psicólogo do Centro de Atendimento Psicossocial (Caps) de Condeúba, na região Centro Sul da Bahia, teve sua prisão decretada e buscas realizadas por policiais da Delegacia Territorial da Polícia Civil local.
O criminoso é acusado de cometer estupro de vulnerável contra uma criança de 10 anos, diagnosticada com transtorno do espectro autista. Os abusos sexuais perduraram por 11 meses, conforme revelaram as investigações iniciadas após denúncias feitas por familiares.
O delegado Sérgio Fabiano de Carvalho declarou que laudos periciais, exames e depoimentos contribuíram para confirmar o crime, a materialidade dos delitos e permitindo a identificação do suspeito, além de detalhar as circunstâncias em que os abusos ocorreram.
O homem encontra-se detido à disposição da Justiça, enquanto a vítima foi encaminhada para atendimento médico e à Rede de Assistência Psicossocial.
O Conselho Tutelar foi acionado para intervir, e as investigações continuarão para determinar todas as circunstâncias em que os delitos se desenrolaram.
A polícia agora está investindo se o psicólogo cometeu estupros contra outras crianças que frequentava o Caps.
A triste realidade dos abusos sexuais, pedofilia e estupros frequentemente revela que: na maioria das vezes, esses crimes são cometidos por indivíduos de confiança e próximos da vítima e de suas famílias. No caso do Centro de Atendimento Psicossocial (Caps) de Condeúba, a confiança depositada no funcionário do Caps, um local destinado ao apoio psicossocial, foi quebrada.
Essa proximidade muitas vezes dificulta a detecção precoce desses abusos, uma vez que os agressores aproveitam-se da confiança estabelecida para ocultar seus crimes. Esse padrão reforça a importância de manter um diálogo aberto e constante entre familiares, instituições e manter se vigilantes diantes até de pessoas de mais extrema confiança, já que este tipo de crime na maioria das vezes são cometidos por essas pessoas.