Tanhaçu: Funcionários da prefeitura ligados a João Francisco intensificam perseguição à população após derrota nas urnas

Perseguição política se intensifica em Tanhaçu após eleições de 2024, afetando serviços essenciais

Após o resultado das eleições municipais de 2024, a cidade de Tanhaçu, na Bahia, enfrenta um cenário de crescente perseguição política, que tem afetado gravemente a prestação de serviços básicos. A administração atual, ainda sob o comando do prefeito João Francisco, tem sido acusada de retaliação contra a população após a vitória do novo prefeito eleito.

Segundo moradores, a situação nos serviços de saúde, já considerada precária, piorou consideravelmente após o pleito. Funcionários ligados ao atual prefeito teriam intensificado a perseguição, especialmente na área da saúde, onde marcações de exames em postinhos de atendimento foram desmarcadas, deixando a população sem acesso aos serviços. De acordo com relatos, esses mesmos funcionários se recusam a agendar novos exames, agravando ainda mais a crise no atendimento.

O hospital municipal, que já enfrentava sérios problemas, como falta de medicamentos, longas filas e mau atendimento, viu a situação piorar após as eleições. A qualidade do serviço de saúde, que já era motivo de queixa da população, parece estar sendo utilizada como ferramenta de retaliação política.

Além da saúde, outros serviços básicos também foram afetados. A limpeza pública e a manutenção das escolas do município, que já apresentavam dificuldades, têm sido negligenciadas, segundo moradores. A insatisfação cresce à medida que o impacto da má gestão se torna mais evidente, com a população sentindo diretamente as consequências da perseguição política.

A administração de João Francisco, ao longo de seu mandato, já era marcada por denúncias de perseguição, mas após as eleições, a situação teria se agravado. A população teme que a retaliação política continue até a troca definitiva de gestão, prevista para o início de 2025.

Moradores pedem por uma intervenção imediata e soluções urgentes para a melhoria dos serviços básicos, especialmente na área de saúde, que se encontra em colapso. A nova administração eleita terá o desafio de reverter esse cenário e restabelecer a confiança da população nos serviços públicos.