Um novo desenvolvimento surgiu no caso do assassinato da médica Thallita da Cruz Fernandes, cujo corpo foi encontrado dentro de uma mala na cidade de São José do Rio Preto, interior de São Paulo. O namorado da vítima, identificado como Davi Izaque Martins Silva, de 26 anos, mudou seu depoimento e agora alega que cometeu o crime por ciúmes.
De acordo com o delegado Alceu Lima de Oliveira Junior, titular da Delegacia de Homicídios da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Rio Preto, Davi Izaque Martins Silva no primeiro depoimento a justiça afirmou ter tido uma crise e ter sofrido um apagão durante o momento do ocorrido, alegando não se lembrar de detalhes. No entanto, ele voltou atrás em seu depoimento, admitindo que se lembrava do crime.
“Acredito que ele dependia financeiramente dela”, disse o delegado, sugerindo uma possível dependência econômica de Davi em relação a Thallita. No entanto, o delegado destacou que, até o momento, a motivação econômica foi descartada como razão para o crime.
O relacionamento entre Thallita e Davi parece ter sido marcado por proximidade, uma vez que ele trabalhava como garçom em um bar na cidade onde a médica residia. Foi nesse local que ambos se conheceram. Informações obtidas indicam que Davi costumava frequentar o apartamento de Thallita e, por vezes, dormia lá.
A mudança no depoimento de Davi, revelando ciúmes como possível motivação para o crime, lança novas questões sobre a dinâmica do relacionamento e as circunstâncias que levaram à morte da jovem médica.
As investigações continuam enquanto justiça procura desvendar os detalhes por trás desse crime que abalou São José do Rio Preto e trouxe à tona questões complexas sobre relacionamentos, motivações obscuras e o peso do passado de duas pessoas que, um dia, compartilharam uma história de amor.